Paralisação de servidores de Atibaia afeta apenas escolas municipais; outros serviços estão mantidos
Categoria havia pedido reajuste de 10%, mas alega que a gestão ao invés de tentar uma contraproposta, enviou uma negativa de reajuste alegando problema de caixa.
Uma paralisação de funcionários da Prefeitura de Atibaia iniciada nesta terça-feira (18) prejudica os serviços e atendimentos prestados à população. Segundo o Sindicato dos Servidores, o atendimento em postos de saúde e a atuação da Guarda Civil estão mantidos.
A paralisação afeta as aulas em creches e escolas municipais. Na parte da manhã os servidores se concentravam em um protesto em frente ao Fórum da Cidadania. A categoria afirmou que o ato é em protesto pelo reajuste salarial e aumento do valor cobrado no convênio médico.
A paralisação foi aprovada pela categoria em assembleia na noite de segunda-feira (17). De acordo com o sindicato, a medida foi tomada depois de não chegar a um acordo sobre o reajuste salarial dos servidores.
Para este ano, a entidade havia pedido reajuste de 10%, mas alega que a gestão ao invés de tentar uma contraproposta, enviou uma negativa de reajuste alegando problema de caixa.
A prefeitura afirmou em nota que o valor do reajuste pedido pelos servidores está “fora da realidade financeira do município e vai na contramão nacional da revisão de custos do serviço administrativo”. Disse que ainda que a revisão dos salários poderia colocar em pauta uma atualização tributária.
Em nota, disse ainda que não foi avisada com antecedência sobre a greve, como exige a lei, e que por isso o movimento seria ilegal. Afirmou ainda que, com isso, espera que os serviços ligados à gestão sigam normalmente na cidade, com previsão de sanção para o servidor que não comparecer ao posto de trabalho.
O prefeito Saulo Pedroso recebeu representantes do sindicato e 20 representantes dos servidores hoje pela manhã e as negociações estão em andamento. O prefeito reafirma que um aumento de 10%, como pede a categoria, está fora de questão.
Foto- Lucas Rangel
Fonte: G1