Atibaia tem queda de natalidade e aumento de óbitos
Com relação aos óbitos, o crescimento chegou a 11,3%. Foram registradas 1.371 mortes em 2024 e 1.231 em 2023. No ano de 2022 foram 1.360.
O Atibaiense – da redação
Atibaia tem mais casamentos sendo realizados anualmente, mas a taxa de natalidade está diminuindo desde 2022. É o que mostram dados do portal da Transparência do Registro Civil. Há também na cidade aumento no total de óbitos.
Há menos atibaianos nascendo a cada ano e mais morrendo, o que pode fazer com que a curva de crescimento da população seja cada vez menor nos próximos anos. Se os dados continuarem seguindo essa tendência, que vem desde 2022, o crescimento populacional da cidade se dará com a vinda de novos moradores que escolherem a cidade para viver.
As informações do Registro Civil mostram que ocorreram 1.806 nascimentos em 2024, número 12,3% inferior a 2023, que registrou 2.060. Em 2022, foram 2.068. a idade das mães, de acordo com levantamento da Fundação Seade pelo Painel Seade, é, em sua grande maioria, na faixa dos 20 aos 29 anos. Em seguida estão mulheres entre 30 e 39 anos. A porcentagens de mães após os 40 anos e antes dos 20 anos é bem parecida, com pouco mais de 100 nascimentos em cada faixa.

Apesar de menos nascimentos, há mais pessoas se casando em Atibaia. O crescimento foi de 10,6% em relação a 2023. Foram registrados 953 casamentos em 2024 e 861 em 2023. Em 2022, o número também foi alto, chegando a 922, mas não ultrapassou o ano passado.
Nos casamentos entre pessoas de sexos diferentes a maioria das mulheres se casaram entre os 25 e 29 anos. Já a maioria dos homens tinha entre 30 e 34 anos. Em segundo lugar entre as mulheres está a faixa de 20 a 24 anos e, entre os homens, dos 25 aos 29.
Os casamentos entre pessoas do mesmo sexo a maioria das mulheres tinham entre 30 e 34 anos e em segundo lugar estão mulheres dos 25 aos 29 anos. Já os homens que mais se casaram estavam entre os 45 e 49 anos e, em seguida, entre 30 e 34 anos.
Entre os mais jovens, houve apenas um casamento entre homens com menos de 20 anos e um casamento também entre homens com 20 a 24 anos. Não houve casamento entre mulheres nestas faixas etárias.
Pelos registros do Seade Paineis de janeiro a novembro de 2024, foram 2 casamentos entre homens e 8 entre mulheres de 25 a 29 anos; 3 casamentos entre homens e 9 entre mulheres dos 30 aos 34 anos; 2 entre homens e 2 entre mulheres dos 35 aos 39 anos; outros 2 de cada entre 40 a 44 anos; 3 casamentos entre homens e 2 entre mulheres dos 45 aos 49 anos e um de cada entre 50 e 54 anos.
Com relação aos óbitos, o crescimento chegou a 11,3%. Foram registradas 1.371 mortes em 2024 e 1.231 em 2023. No ano de 2022 foram 1.360.
A maioria das mortes entre mulheres ocorre em faixas etárias mais altas. O gráfico da Fundação Seade com dados de janeiro a novembro de 2024 mostra que há muito mais mortes de homens do que de mulheres nas faixas abaixo dos 60 anos. Nas faixas etárias acima dos 80 anos, morrem mais mulheres, até porque a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens no Brasil.
Dados da Tábua de Mortalidade 2022 divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que uma pessoa nascida no Brasil em 2022 tinha expectativa de viver, em média, até os 75,5 anos. Para os homens, esta expectativa era de 72 anos e para as mulheres, de 79 anos.
A esperança de vida aos 60 anos era de 21,9 anos para o total da população em 2022. A expectativa de vida nessa faixa etária para os homens era de 20 anos e para as mulheres, de 23,5 anos.