Registros de estupros e roubos aumentam em Atibaia

Comparação com fevereiro mostra crescimento nas duas modalidades de crimes. Furtos, roubos, roubos de carga e furtos de veículos diminuíram.

O Atibaiense – Da redação

As estatísticas criminais divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo no último dia 24 mostram que houve aumento de casos de estupro e de roubos de veículos em Atibaia com relação a fevereiro. Houve sete registros de estupro em março e três em fevereiro. Com relação a roubos de veículos, foram 11 casos em março e oito em fevereiro.
As outras estatísticas criminais diminuíram em relação ao mês anterior. Casos de homicídio permanecem iguais. Houve um homicídio em fevereiro e um em março. Tentativas de homicídio foram duas em cada mês. Os roubos caíram, mas a diferença é de apenas dois casos. Foram registrados 33 roubos em fevereiro e 31 em março. Os roubos de carga também caíram – de dez para seis casos –; os furtos passaram de 96 em fevereiro para 82 em março e os furtos de veículos caíram de dez para nove casos.
Na comparação com o ano passado, somando-se as estatísticas dos três primeiros meses do ano (janeiro a março), também é notada queda de alguns índices, mas aumento considerável de outros.
No primeiro trimestre de 2019 houve apenas um homicídio. Já em 2020, foi um por mês, somando três. As tentativas de homicídio diminuíram 16,6% em relação ao ano passado, os estupros diminuíram 23,5%, os roubos aumentaram 8,5%, os roubos de veículos caíram 17,5%, furtos diminuíram 15,3% e furtos de veículos apresentaram queda de 28,5%. Os roubos de carga tiveram aumento considerável na comparação com o primeiro trimestre de 2019. Foram apenas oito casos entre janeiro e março do ano passado e, em 2020, 22 casos, aumento de 175%.
Quando comparados apenas os meses de março de 2019 e de 2020, houve aumento nas tentativas de homicídio (um caso em março de 2019 e dois em março de 2020). Houve um homicídio em março deste ano e nenhum no mesmo mês do ano passado. Casos de estupro passaram de quatro para sete, roubos aumentaram de 20 para 31, roubos de veículos diminuíram de 18 para 11, roubos de carga aumentaram de três para seis, furtos tiveram queda mais significativa, de 98 para 82 e furtos de veículos passaram de 12 para nove.

DADOS INTERIOR
O interior do Estado de São Paulo terminou o terceiro mês do ano com reduções na maioria dos indicadores criminais. Houve em todas as modalidades de furtos e nos roubos em geral, de veículo e de carga. Os roubos a banco e extorsões mediante sequestro permaneceram zerados.
Todos as modalidades de furtos tiveram as menores quantidades se analisada a série histórica, iniciada em 2001. Os furtos em geral reduziram 26,5%, passando de 19.080 para 14.029 – 5.051 ocorrências a menos – na comparação dos meses de março de 2019 e de 2020.
Nos furtos de veículo a queda foi de 24%. Foram registrados 2.079 boletins de ocorrência desta natureza no mês passado, ante 2.735 em igual período do ano anterior. Em números absolutos a redução foi de 656. É a primeira vez que o indicador fica abaixo de 2,6 mil.
A queda se estendeu para os roubos em geral e de veículo. O primeiro caiu 22,1%, com 1.107 registros a menos (de 5.008 para 3.901). O segundo recuou 11,8%, com uma diferença de 108 boletins (de 919 para 811). É a primeira vez na análise histórica que os roubos em geral ficam abaixo de 5 mil.
Com 140 casos registrados no terceiro mês deste ano, contra 157 em igual período de 2019, os roubos de carga tiveram 17 ocorrências a menos (10,8%). O indicador de roubo a banco, por sua vez, permaneceu zerado.
Os estupros caíram 8,5% – foram 528 boletins registrados em março de 2020, contra 577 em igual mês do ano passado. Pela quinta vez na série, o interior de São Paulo não apresentou casos de extorsões mediante sequestro.
As mortes intencionais passaram de 106 para 156 casos na comparação mensal. A quantidade de vítimas deste crime passou de 110 para 162. Com isso, as taxas do indicador – de abril de 2019 a março de 2020 – ficaram em 6,76 casos e 7,03 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os latrocínios subiram de quatro para oito, enquanto o indicador de vítimas de roubo seguido de morte aumentou de cinco para oito.