Montanhistas: grupo trabalha para a inclusão de Atibaia na Trilha TransMantiqueira
A proposta, não só da TTM, mas da Rede Brasileira de Trilhas, inclui fazer o traçado possível (dependendo de autorizações), ir melhorando com o tempo.
O Atibaiense – Da redação
A Trilha TransMantiqueira é um conjunto de trilhas interligadas que juntas somam aproximadamente 1200 km de extensão na Serra da Mantiqueira, cruzando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, conectando mais de 30 Unidades de Conservação (UCs) e privilegiando as passagens por trilhas já consolidadas e visitando alguns dos principais atrativos naturais ao longo do seu curso. Integra a Rede de Trilhas de Longo Curso (REDE).
Grupo de Atibaia quer incluir a região nesse mapa de trilhas, contando com voluntários e o poder público. Segundo Adelcke Rossetto, “estamos ativos no Grupo de Trabalho Pedra Grande, da Trilha TransMantiqueira, que pega o trecho de Atibaia até Extrema. Temos um grupo próprio do Coletivo sobre trilhas e unidades de conservação, grupo no Facebook do Coletivo, conforme orientação de comunicação interna e externa do Coletivo”.
“Apesar de o grupo do Facebook se chamar Trilhas de Longo Percurso, tratamos de trilhas e áreas protegidas em geral. O Paul nos lidera na relação com a Associação da Trilha TransMantiqueira, mas Vinicius e Guedes são ativos também. Eu diminuí minha atividade prática, após o acidente pessoal, com fraturas e cirurgia, e longa recuperação”, continuou.
Em termos de trilhas propriamente ditas, a única dedicação tem sido sobre a TTM. A intenção da TTM é ter o primeiro traçado, de cerca de 1.200 km, entre São Paulo e Aiuruoca, ainda para este ano. Para isso, do lado de Atibaia, já ocorreram reuniões com a Fundação Florestal, com os GTs vizinhos (Extrema e Cantareira), contatos com alguns proprietários e avaliações mais específicas de traçados.
Adelcke Rossetto explicou que “a proposta, não só da TTM, mas da Rede Brasileira de Trilhas, inclui fazer o traçado possível (dependendo de autorizações), ir melhorando com o tempo, dividir por partes ou trechos, com GTs de voluntários para cada trecho, oferecer possibilidades de trechos maiores ou menores, conforme a disponibilidade e o interesse do usuário, promover a conservação e a conectividade entre as áreas protegidas”.
Ele disse ainda que, mesmo tendo recusado “cargos” na direção da Rede Brasileira de Trilhas, no GT Pedra Grande da TTM mantém ao lado de amigos, direta e indiretamente, sua contribuição para a organização nacional e até o início da coordenação internacional da RBT.