Instituto da região de Atibaia participa de atividades em defesa da Amazônia

As ações do IPÊ na Amazônia contabilizam benefícios para mais de cinco mil pessoas, com projetos que priorizam a participação social.

O Atibaiense – Da redação

Capacitação para atividades sustentáveis de geração de renda, formação de pessoas para produção agroecológica, atividades de fortalecimento da gestão de áreas protegidas, desenvolvimento das cadeias produtivas, pesquisas de espécies da fauna, entre outras, são atividades executadas pelo IPÊ, instituto com sede na região de Atibaia, em cerca de 20 anos de presença na Amazônia. As ações do IPÊ na Amazônia contabilizam benefícios para mais de cinco mil pessoas, com projetos que priorizam a participação social e o respeito às tradições locais. Em 2019, as atividades influenciarão a conservação de 86 áreas protegidas

O instituto fica na altura do km 47 da rodovia Dom Pedro I, em Nazaré Paulista. Segundo texto de Juliana Nogueira/USAID, publicado na internet, o instituto começou seu trabalho pela proteção do bioma na região do Baixo Rio Negro, no Estado do Amazonas, com o desafio de implementar modelos de gestão territorial que contribuíssem para a melhoria da qualidade de vida e conservação da biodiversidade.

COM DIVERSOS SETORES

Ali, promoveu nos primeiros anos parcerias com diversos setores, implementou trabalhos de educação por meio do barco Maíra I, e desenvolveu ações que beneficiaram mais de mil pessoas em 29 comunidades, criando alternativas de renda para famílias da zona rural de Manaus, com foco no desenvolvimento de cadeias produtivas (com agricultura sustentável), do turismo de base comunitária e do artesanato.

O IPÊ apoiou a formalização e fortalecimento das organizações locais, com documentação para acesso a políticas públicas voltadas aos agricultores familiares e artesãos, e contribuiu com infraestrutura de negócios, como o restaurante da comunidade Nova Esperança e estrutura de beneficiamento de um grupo de mulheres e uma rede de agricultores. Apoiou também a formação de uma rede de agroecologia no Amazonas, formada por representantes de diversas instituições e grupo de agricultores no estado (Rede Maniva de Agroecologia).

PESQUISAS DE CAMPO

Na região, o IPÊ também atuou pela conservação do peixe-boi-da-amazônia e do saium-de-coleira, com pesquisas científicas de campo e ações de integração social e educativas. Os resultados dos trabalhos são compartilhados com organizações para apoio na construção de políticas públicas para a fauna.

No site do instituto, estão os números de sua participação na Amazônia: 1.000 pessoas beneficiadas em 29 comunidades do baixo Rio Negro com ações que estimulam o desenvolvimento local sustentável; 4.000 pessoas beneficiadas em 42 Unidades de Conservação com capacitação e novas alternativas de renda; 460 monitores de biodiversidade formados e com chances de trabalho ampliadas no local onde vivem; 674 pessoas treinadas para desenvolverem e aprimorarem trabalhos de gestão e monitoramento; 3 instituições e organizações locais beneficiadas; 42 Unidades de Conservação beneficiadas, que protegem um território de 34.671.385 hectares ou 346.713,85 km2 (uma área maior que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, juntos); 6 estados da Amazônia beneficiados com ações em suas Ucs. Veja mais informações em www.ipe.org.br.

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