O Grito do Ipiranga

Em 7 de setembro de 1822, próximo ao riacho do Ipiranga, D. Pedro I, que seguia viagem de Santos para São Paulo, levantou a espada e gritou: “Independência ou Morte!”. O ato marcou a Independência do Brasil, colocando fim ao domínio português e permitindo a conquista da autonomia política.

Historiadores já há alguns anos têm como consenso que o fato não ocorreu exatamente como é retratado no quadro Independência ou Morte, do artista brasileiro Pedro Américo. A famosa pintura é considerada a representação mais consagrada e difundida do momento da independência do Brasil, sendo o gesto oficial da fundação do Brasil. Mas a importância do gesto para o país foi fundamental.

O Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal e passou a ser independente. Apesar de ainda ser comandado por um imperador (D. Pedro I), fato é que se iniciou ali a soberania nacional, com o Brasil podendo fazer as próprias leis, definir os caminhos como nação livre e deixar de pagar altas e injustas cargas tributárias para Portugal.

O país, agora independente, tinha total autonomia para cuidar de todas as coisas que acontecem nos limites geográficos de suas fronteiras. “Ser independente é ser uma nação governada de acordo com o que foi definido pelo povo a partir de suas tradições ou convicções sem que o governo de qualquer outro país possa interferir. Ser independente é ser capaz de decidir sobre o regime político que lhe convém, sobre a maneira de organizar a administração, a economia, a política e as demais instituições sociais”, destacou texto da agência EBC, em 2015.

Mas nem tudo foi positivo com a independência do país, foi ali que começou, por exemplo, nossa dívida externa. Isso porque Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra. Já nascemos com dívida externa.

Apesar dos problemas, no entanto, é preciso reconhecer a importância dos ideais que levaram à independência do país e caminhar para que o país alcance novas conquistas.

 

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