Emissão de CO2 e consumo de derivados de petróleo é considerada próxima do sustentável em Atibaia

Relatório aponta que Atibaia não figura entre maiores consumidores de etanol, gás natural e eletricidade. Emissão de CO2 está próxima dos melhores índices.

O Atibaiense – Da redação

No início de agosto, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) divulgou o “Anuário de Energéticos por Município do Estado de São Paulo 2019 ano base 2018”. Atibaia apresentou índices próximos dos considerados sustentáveis, dentro da terceira melhor classificação de emissão de CO2 (são sete classificações) e com classificação regular de consumo de energéticos.

O relatório mostra que o consumo de energéticos total (toe) chegou em Atibaia a um total de 197.261 toe. Das sete classificações, Atibaia se enquadraria na quarta – de 100.001 a 400.000 toe. A melhor classificação é de até 5000 toe e a pior acima de 8.000.000.

O município consumiu 42.306 toe em eletricidade; 3.911 toe em gás natural; 22.779 toe de etanol e 128.265 toe de derivados de petróleo.

Com relação a emissão de CO2, foram 375,48. A unidade de medida foi 10³t/ano. O melhor índice de emissão varia de 0-100. Atibaia está no terceiro (201-500), em uma tabela de sete classificações, sendo a pior de 7001-15.000.

Pelo Anuário de Energéticos por Município 2019 – ano base 2018, Atibaia consumiu 144.737.929 kWh em 60.589 unidades consumidoras residenciais; 101.736.426 kWh em 6.218 unidades comerciais; 26.819.407 kWh em 2.276 unidades rurais; 188.421.183 kWh em 673 unidades industriais; 13.729.044 kWh em 106 consumidores de iluminação pública; 4.995.006 kWh em 352 consumidores do Poder Público; 11.305.280 kWh em 62 unidades de serviço público e 183.357 kWh em cinco consumidores de consumo próprio. O total são 70.281 consumidores que consumiram juntos 491.927.632 kWh.

O consumo de gasolina automotiva em Atibaia foi de 51.841.387 litros; de gasolina de aviação, 4.197 litros; de óleo diesel, 93.502.255 litros; de GPL, 14.132.205 quilos; de etanol, 44.664.508 litros e de asfalto, 476.302 quilos.

No Estado de São Paulo, o relatório mostra que os paulistas consumiram 29,5% de etanol hidratado, 1,8% eletricidade e 2,5% de gás a mais em 2018 do que em relação ao ano anterior. De acordo com o estudo, foram consumidos em 2018 9,9 bilhões de litros de etanol contra 7,6 em 2017, 132 TWh perante 130 TWh de eletricidade e 5,5 bilhões m³ diante de 5,4 bilhões m³ de gás natural.

“Em 2018, tivemos um aumento expressivo no consumo de etanol veicular e a redução de 5,3% no uso de derivados de petróleo. Essa substituição refletiu na queda da emissão de monóxido de carbono na atmosfera”, explica o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

Os maiores consumidores de etanol hidratado no estado foram São Paulo com 2,2 bilhões litros, seguido por Campinas 325 milhões, Ribeirão Preto 265 mi, Guarulhos 223 mi e Sorocaba 213 mi.

As principais cidades consumidoras de eletricidade foram São Paulo com 20,6% do total (27 TWh), seguido por Alumínio com 3,5% (4,6 TWh), Campinas 2,5% (3,2 TWh), Guarulhos 2,4% (3,2 TWh) e Santo André com 2,1% (2,8 TWh).

E os municípios que mais consumiram gás natural em 2018 foram São Paulo (18,7%), Cubatão (6,8%), Santa Gertrudes (4,9%), Jacareí (4,6%) e Santo André (4,4%).

“Este documento é um instrumento para que os gestores municipais também possam fomentar políticas públicas relacionadas ao planejamento energético regional, alinhadas aos conceitos de sustentabilidade, preservação ambiental e a uma economia voltada ao bem-estar social”, comenta o subsecretário de Infraestrutura, Glaucio Attorre.

Com base nos valores apurados, no somatório do consumo de energéticos no Estado de São Paulo apresentou em 2018 um ligeiro aumento de 0,06% em relação ao ano anterior, tendo somente o município de São Paulo contribuído com 19,1% desse total. Dos demais municípios, os maiores consumidores energéticos foram Guarulhos (6,7%), Campinas (2,8%), Cubatão (1,8%) e Santo André (1,7%).

O consumo de derivados de petróleo em 2018 no estado teve uma redução de -5,3% em relação a 2017 (21.394 mil toe ante 22.604 mil toe). E as emissões municipais de CO2 foram de 73 x 106 t/ano apresentando também uma queda de -5,3%.

O documento apresenta dados de consumo por energéticos como energia elétrica, gás natural, etanol e derivados de petróleo, além das emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas por cada um deles.

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