Secretário de Segurança defende regras mais rígidas para poluição sonora em Atibaia

Na Reunião Pública, o secretário Lucas Cardoso ouviu os relatos de moradores e reconheceu que as regras da legislação devem ser mais rígidas, possibilitando maior fiscalização.

Festas barulhentas passam da meia-noite e deixam vizinhos furiosos e cansados. Idosos e crianças, especialmente aquelas com quadros de autismo, são extremamente afetados pelo ruído, que cresceu na cidade nos últimos tempos.

Diante desse cenário preocupante, a Câmara Municipal de Atibaia realizou, na noite de 18 de abril, Reunião Pública sobre o projeto de lei complementar nº 41/2018, de autoria do Executivo, sobre proteção contra a poluição sonora. O plenário do Legislativo ficou lotado e moradores relataram casos de ruídos causados principalmente por festas em chácaras e por vizinhos barulhentos. O problema está em toda a cidade, do centro aos bairros.

ATUALIZAR LEGISLAÇÃO

No plenário da Câmara, estavam tutores do projeto Vizinhança Solidária, que reúne moradores em torno da solução de problemas comuns em diversos bairros de Atibaia. A iniciativa do evento foi do vereador Marcos Pinto de Oliveira, o Marcão do Itapetinga (PSB), que coordenou a mesa ao lado do presidente Sebastião Batista Machado (Tiãozinho da Farmácia, PSL), do secretário de Segurança Lucas Cardoso e dos vereadores Daniel Martini (Rede) e Wilson de Vasconcelos Veiga (Baixinho Barbeiro, DEM). Presentes também os vereadores José Carlos Machado (PSL), Michel Carneiro e Roberta Barsotti (DEM).

O objetivo do PLC é atualizar a legislação municipal para abranger as diversas situações em que há ruídos. A proposta define poluição sonora como o conjunto de ruídos de uma ou mais fontes, manifestados ao mesmo tempo em qualquer ambiente.

OUVIU OS RELATOS

Na Reunião Pública, o secretário Lucas Cardoso ouviu os relatos de moradores e reconheceu que as regras da legislação devem ser mais rígidas, possibilitando maior fiscalização. Ele afirmou que há empenho da Prefeitura, especialmente da Guarda Civil Municipal, para combater o problema. Tanto as autoridades quanto os moradores presentes defenderam que as penalidades devem incluir os proprietários de chácaras onde ocorrem eventos com alto nível de decibéis.

Pela presença de público e sintonia do debate, há crescente consenso na sociedade sobre os problemas físicos e mentais da poluição sonora, que também perturba a segurança viária, representa uma questão ambiental e deve ser fiscalizada à luz da preservação do sossego público.

O Atibaiense – Da redação

 

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